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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Consagra Tuas Ações


O Salvador alcançou um grau de submissão admirável quando enfrentou a angústia e a agonia da Expiação e desejou “não ter de beber a amarga taça e recuar” (D&C 19:18).
Em uma escala bem menor e imperfeita, nós enfrentamos provações e desejamos que, de alguma forma, sejam eliminadas.
Pensem no seguinte: O que teria sido do ministério de Jesus se Ele tivesse feito mais prodígios, porém sem o transcendente milagre do Getsêmani e do Calvário? Seus outros milagres trouxeram o tão desejado prolongamento da vida e o alívio do sofrimento … de alguns. Porém, como comparar tais milagres ao mais grandioso de todos: o milagre da Ressurreição universal? (Ver I Coríntios 15:22).
A multiplicação dos pães e dos peixes alimentou uma multidão faminta.
Mesmo assim, em pouco tempo esses que foram alimentados voltaram a sentir fome, porém os que comeram o Pão da Vida nunca mais terão fome (ver João 6:51, 58).
Ao ponderar e procurar a consagração, é compreensível que estremeçamos internamente ao pensar em tudo que pode ser exigido de nós, mas o Senhor, para nos consolar, disse: “Porque minha graça vos basta” (D&C17:8).
Será que acreditamos mesmo em Suas palavras? Ele prometeu também tornar fortes as coisas fracas
(ver Éter 12:27).
Estaremos mesmo dispostos a nos submeter a esse processo?
Se desejamos a plenitude, não podemos reter uma parte!
Ter nossa vontade cada vez mais absorvida pela vontade do Pai significa alcançar uma individualidade acentuada, ampliada e mais pronta para receber “tudo o que [Deus] possui”
(D&;C 84:38).
Além disso, como nos poderia ser confiado “tudo” o que Ele possui sem que nossa vontade fosse muito mais semelhante à Dele? Esse “tudo” nem poderia ser plenamente apreciado por aquele que só se comprometeu parcialmente.
Francamente, traímos a pessoa que poderíamos vir a ser quando retemos “uma parte”, seja ela qual for. Não adianta portanto perguntar: “Porventura sou eu, Senhor?” (Mateus 26:22).
Em vez dessa indagação, perguntemos sobre nossas próprias pedras de tropeço: “Porventura é esta, Senhor?” Talvez já conheçamos a resposta há muito tempo e precisemos apenas nos decidir a fazer o que já sabemos ser correto.
A maior felicidade possível no generoso plano de Deus está reservada, em última instância, para aqueles que estão dispostos a pagar o preço exigido para entrar em Seu reino. I
Élder Neal A.Maxwel
A Liahona Dez 2008

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