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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Sucesso No Casamento

 O casamento talvez seja a mais vital de todas as decisões e que tem efeitos de maior alcance, pois não diz respeito apenas a nossa felicidade imediata, mas também a alegrias eternas. 
Afeta não só as duas pessoas envolvidas, mas também sua família e principalmente seus filhos e os filhos de seus filhos por várias gerações.
Na escolha do companheiro para a vida e a eternidade, deve certamente haver planejamento cuidadoso, reflexão, oração e jejum, a fim de que, entre todas as decisões, essa não seja errada.
No verdadeiro casamento, deve haver união da mente de ambos e do coração. As emoções não devem ser o único fator determinante, mas a mente e o coração, fortalecidos pelo jejum, a oração e a reflexão séria proporcionarão as máximas chances de felicidade conjugal. É preciso também sacrifício, generosidade
e grande altruísmo. (...)
(...) As “almas gêmeas” são ficção e uma ilusão; e embora todo rapaz e toda moça busque com total diligência e espírito de oração o cônjuge com o qual a vida será a mais compatível e bela possível, é certo que quase todo bom homem e boa mulher podem ter felicidade e um casamento bem-sucedido se ambos estiverem dispostos a pagar o preço. (...)
Duas pessoas que se aproximam do momento de casar-se no altar devem estar cientes de que, para terem a união feliz que almejam, precisam saber que o casamento não é a solução para todos os problemas da vida, mas acarreta sacrifício, generosidade e mesmo a redução de algumas liberdades pessoais.
Envolve economias longas e penosas. Envolve filhos que trazem fardos financeiros, de serviço, preocupações e cuidados; mas também envolve as emoções mais profundas e doces existentes.
(...) Quase todos os casamentos podem ser belos, harmoniosos, felizes e eternos se as duas pessoas decidirem que deve ser, precisa ser e será.
A mera realização de uma cerimônia não traz felicidade e um casamento bem-sucedido. A felicidade não se alcança apertando um botão, como no caso da luz elétrica; a felicidade é um estado de espírito e vem de dentro de nós. Precisa ser conquistada. Não pode ser comprada com dinheiro; tampouco pode ser roubada.
Alguns pensam na felicidade como uma vida faustuosa de conforto, luxo e constantes emoções fortes; mas o verdadeiro casamento baseia-se numa felicidade que é mais do que isso, uma felicidade que provém de doar, servir, partilhar, fazer sacrifícios e renúncias.
Duas pessoas de origem diferente constatam logo depois da realização da cerimônia a dura realidade que deve ser encarada.
Não é mais uma vida de fantasias e faz-de-conta; convém descer das nuvens e colocar os pés em terra firme. Cumpre assumir responsabilidades e aceitar novos deveres. É preciso abrir mão de algumas liberdades pessoais e efetuar muitos ajustes — ajustes abnegados.
Logo depois do casamento, o cônjuge dá-se conta de que o outro tem fraquezas que não tinham sido reveladas ou descobertas antes. As virtudes que foram constantemente acentuadas durante o namoro e noivado agora se tornam relativamente menores, e defeitos que pareciam tão pequenos e insignificantes antes agora assumem proporções consideráveis. 
Será necessário um coração compreensivo, autocrítica e bom senso, reflexão e planejamento. (...)
O amor é como uma flor e, como o corpo, precisa ser alimentado sempre. O corpo mortal logo ficaria abatido e morreria se não recebesse nutrientes constantemente. A flor viçosa murcharia e morreria sem alimento e água. Da mesma forma, não podemos esperar que o amor seja eterno se não o alimentarmos sempre com porções de amor, manifestações de carinho, admiração, gratidão e consideração abnegada.
“Precisamos de um cônjuge bondoso que não vai contar nossas rugas, recordar nossas tolices nem fraquezas; (...) precisamos de um cônjuge amoroso com quem tenhamos sofrido, chorado, orado e adorado; alguém com quem tenhamos sofrido tristezas e decepções, alguém que nos ame pelo que somos e pretendemos ser, em vez do que aparentamos em nossa frágil carapaça exterior”
Pres. Spencer W. Kimball

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