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sábado, 14 de novembro de 2009

Juntinhos!


Fazer exercícios físicos com os filhos fortalece não só o corpo, mas também os laços afetivos.
Praticar atividades físicas em família é uma boa maneira de aprofundar os laços entre pais e filhos.
Neste mundo corrido, no qual adultos e crianças não têm muito tempo para o lazer e a convivência, reservar algumas horas da semana para fazer exercícios ou algum esporte juntos é mais do que uma boa pedida.

Além de ser um hábito saudável, a atividade física melhora o condicionamento cardiopulmonar, a circulação sanguínea, ajuda a baixar a pressão arterial, os níveis de colesterol e de glicose do sangue. Também colabora na melhoria do estresse e na manutenção do peso ideal, entre outros inúmeros benefícios.
Ou seja, é bom para todo mundo!

A psicóloga Suzy Camacho* acrescenta outras razões para adotar o programa: "Os pais têm a chance de dar um bom exemplo e estimular o prazer pelo esporte desde cedo. Crianças que praticam exercícios na infância têm mais propensão a reproduzir o mesmo comportamento na vida adulta".

Entre os aspectos emocionais, ela cita ainda a criação de vínculos afetivos mais fortes entre pais, filhos e irmãos, pois o esporte exige trabalho em equipe. Também reforça as noções de respeito , confiança e paciência durante o processo de aprendizado. "Para ensinar, os pais têm de ser pacientes e, para aprender, os filhos precisam ouvir".

Outros fatores que podem ser trabalhados pelos adultos nestes momentos de lazer são os conceitos de fracasso e persistência. Nem sempre o aprendizado é rápido e sem tropeços. Errar faz parte e acontece com todo mundo.

"Por exemplo, se a criança está aprendendo a chutar a bola, ela pode se irritar ao errar repetidas vezes. Nestas horas, os pais têm a chance de lembrá-la que eles também cometem erros, perdem gols, para minimizar sua frustração e mostrar que ninguém é infalível", diz Suzy.

O esporte é um exemplo perfeito para mostrar o quanto a persistência é fundamental para quem deseja melhorar seu desempenho. "Só a prática traz o aprimoramento, por isso não se pode desistir facilmente", explica a psicóloga.

Mas é preciso tomar cuidado para não cair no outro lado: pressionar a criança para ser uma mini-atleta. Até porque, antes dos nove anos, não é aconselhável que ela participe de competições. "Nesta idade os pequenos ainda não sabem lidar com a derrota, pode ser muito frustrante", afirma Suzy.

Lembre-se! A hora do esporte deve ser de lazer e não se tornar uma obrigação. É o momento de os pais darem carinho e atenção, cultivando um hábito saudável e fundamental para uma vida equilibrada.
*Suzy Camacho, psicóloga infantil e terapeuta familiar, formada pela FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas). Autora do livro "Guia Prático dos Pais" (Paulinas Editora).

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