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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O Significado do Natal em Nossos Dias

O que se pensa do Natal em nossos dias?
A lenda do Papai Noel, a árvore de Natal, as decorações brilhantes e o azevinho, bem como a troca de presentes, tudo isso expressa para nós o espírito desse dia comemorativo; mas o verdadeiro espírito do Natal é muito mais profundo. Ele se encontra na vida do Salvador, nos princípios que Ele ensinou, em Seu sacrifício expiatório — que é o nosso grande legado.
Há muitos anos, a Primeira Presidência da Igreja fez esta importante declaração:
“O Natal, para os santos dos últimos dias, é ao mesmo tempo retrospectivo e profético — um lembrete de dois grandes e solenes eventos, que ainda hão de ser considerados universalmente como os mais grandiosos e maravilhosos acontecimentos da história da raça humana. Esses eventos foram [pré-ordenados] para acontecerem neste planeta antes de ele ter sido criado.
Um deles foi a vinda do Salvador no meridiano dos tempos, para morrer pelos pecados do mundo; e o outro é o futuro advento do Redentor ressuscitado e glorificado, para reinar na Terra como o Rei dos reis”. [“What Christmas Suggests to a Latter-day Saint”, Millennial Star, 2 de janeiro de 1908, p. 1]
Na breve epístola de Paulo aos gálatas, ele mostrou-se muito preocupado com a aparente descrença deles e o abandono de seus ensinamentos referentes a Cristo.
Ele escreveu para eles: “É bom ser zeloso, mas sempre do bem, e não somente quando estou presente convosco. Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós”. (Gálatas 4:18–19)
Em outras palavras, Paulo expressou-se como se sofresse dores e ansiedade até que Cristo fosse “formado” neles. Essa é outra forma de se dizer “em Cristo”, conforme essa expressão é usada repetidamente por Paulo em seus escritos.
É possível Cristo nascer na vida de um homem, e quando isso realmente acontece, esse homem está “em Cristo” — Cristo está “formado” nele. Isso pressupõe que tomemos Cristo em nosso coração e façamos com que Ele seja um contemporâneo vivo de nossa vida. Ele não é apenas uma verdade geral ou fato histórico, mas o Salvador dos homens de todo o mundo e de todas as épocas.
Quando nos esforçamos para ser semelhantes a Cristo, Ele é “formado” em nós; se abrirmos a porta, Ele entrará; se buscarmos Seu conselho, Ele nos aconselhará. Para que Cristo seja “formado” em nós, precisamos acreditar Nele e em Sua Expiação. Essa crença em Cristo e o cumprimento de Seus mandamentos não são coisas que nos restringem.
Por elas, os homens se tornam livres. Esse Príncipe da Paz espera para dar-nos paz de consciência, que pode tornar cada um de nós um meio de transmissão dessa paz.
O verdadeiro Natal acontece para aquele que adota Cristo em sua vida como força motivadora, dinâmica e vivificante. O verdadeiro espírito do Natal encontra-se na vida e missão do Mestre. Prossigo com a definição que o escritor dá para o verdadeiro espírito do Natal:
“É um desejo de sacrificar-se pelos outros, de prestar serviço, de ter um sentimento de fraternidade universal. Consiste na disposição de esquecer o que outros lhe fizeram  e lembrar-se apenas do que os outros fizeram por você; de ignorar o que o mundo lhe deve, e de pensar apenas (...) em seus deveres a médio prazo e em sua chance de fazer o bem e auxiliar seu próximo agora — ver que seu próximo é tão bom quanto você, e tentar enxergar o coração dele, e não apenas a aparência — fechar seu livro de mágoas contra o universo e olhar em volta para procurar um lugar para plantar algumas sementes de felicidade e seguir adiante sem se fazer notar.” [Improvement Era, dezembro de 1919, p. 155]
Em sua reflexão sobre a época do Natal, James Wallingford escreveu o seguinte: O Natal não é um dia ou uma época, mas uma condição da mente e do coração.
Se amamos nosso próximo como a nós mesmos: Se em nossa riqueza somos pobres de espírito, e em nossa pobreza somos ricos na graça; Se nossa caridade não se ensoberbece, mas é paciente e bondosa; Se quando nosso irmão nos pede pão, doamos a nós mesmos em vez disso; Se cada dia começa com oportunidades e termina com realizações, por menores que sejam, Então todo dia é o dia de Cristo, e o Natal está sempre próximo.[Charles L. Wallis, comp., Words of Life, 1966, p. 33]
Um sábio disse: “A coisa mais admirável na história do Natal é sua relevância.
Ela se adapta a toda época e se encaixa em todo estilo de vida. Não é simplesmente uma história bonita que foi contada há muito tempo, mas algo eternamente atual. É a voz que clama no deserto. É tão significativa em nossos dias quanto naquela longínqua noite em que os pastores seguiram a luz da estrela até a manjedoura de Belém.”
[Joseph R. Sizoo, Words of Life, p. 33]
Foi dito que o Natal é para as crianças; mas à medida que se passam os anos da infância e a sábia maturidade toma o seu lugar, o simples ensinamento do Senhor de que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20:35) se torna realidade.
A evolução da festa pagã transformada em uma festa cristã para o nascimento de Cristo na vida dos homens é outra forma de maturidade que vem ao que foi tocado pelo evangelho de Jesus Cristo.

Encontrar o Verdadeiro Espírito do Natal 
Se você quer encontrar o verdadeiro espírito do Natal e partilhar seus doces frutos, gostaria de dar-lhe uma sugestão.
Em  meio  a  toda  agitação dessa época festiva do Natal, encontre um tempo para voltar seu coração a Deus. 
Talvez nos momentos tranquilos, em um lugar sossegado, ajoelhado— sozinho ou acompanhado de seus entes queridos — agradeça pelas coisas boas que recebeu e peça que Seu Espírito habite em você, ao esforçar-se sinceramente para Servi-Lo e guardar Seus mandamentos. Ele o conduzirá pela mão, e Suas promessas serão cumpridas.
Sei que Deus vive. Presto testemunho da divindade de Seu Filho, o Salvador do mundo, e expresso minha gratidão pela bênção de ter na Terra um profeta do Deus vivo.
Pres. Howard W. Hunter

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