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domingo, 28 de março de 2010

O Amor de Deus

Por que Devemos Amar a Deus?

Deus, o Pai Eterno, não nos deu esse primeiro grande mandamento porque precisa que O amemos. Seu poder e glória não diminuem se ignorarmos, negarmos ou até aviltarmos Seu nome. Seu domínio e influência se estendem pelo tempo e espaço independentemente de nossa aceitação, aprovação ou admiração.
Não, Deus não precisa que O amemos. Mas, oh, como precisamos amar a Deus!
Pois aquilo que amamos determina aquilo que buscamos.
E aquilo que buscamos determina aquilo que pensamos e fazemos.
Aquilo que pensamos e fazemos determina quem somos… e em quem nos tornaremos.
Fomos criados à imagem de nossos pais celestiais. Somos filhos espirituais de Deus. Portanto, temos uma imensa capacidade de amar — e isso faz parte de nosso legado espiritual. Aquilo que amamos e a forma como amamos não apenas definem quem somos como pessoas, mas também nos definem como Igreja. O amor é a característica mais marcante de um discípulo de Cristo.
Desde o princípio dos tempos, o amor tem sido a fonte tanto das maiores alegrias como dos mais pesados fardos. No âmago de todo sofrimento desde os tempos de Adão até o presente, encontramos o amor por coisas erradas. E no cerne da alegria encontramos o amor pelas coisas boas.
E a maior de todas as coisas boas é Deus.
Nosso Pai Celestial concedeu a Seus filhos — que somos nós — muito mais do que qualquer mente mortal pode compreender. Sob Sua direção, o Grande Jeová criou este maravilhoso mundo em que vivemos. Deus, o Pai, zela por nós, enche-nos o coração com imensa alegria, ilumina nossas horas mais tenebrosas com abençoada paz, destila verdades preciosas em nossa mente, mostra-nos o caminho a seguir nos momentos de angústia, alegra-Se quando nos alegramos e atende a nossos pedidos justos.
Ele oferece a Seus filhos a promessa de uma existência gloriosa e infinita e nos provê um meio de progredir em conhecimento e glória até que recebamos a plenitude da alegria. Ele prometeu-nos tudo o que possui.
Se tudo isso não for razão suficiente para amarmos nosso Pai Celestial, talvez possamos aprender algo com as palavras do Apóstolo João, que disse: “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro”.

 Por que o Pai Celestial Nos Ama?

Pensem no amor mais puro e mais profundo que possam imaginar. Agora multipliquem esse amor por um valor infinito e essa será a medida do amor de Deus por vocês.
Deus não Se importa com a aparência exterior. Acredito que para Ele não importa nem um pouco se moramos em um castelo ou em uma choupana, se somos atraentes ou desajeitados, se somos famosos ou desconhecidos. Embora sejamos incompletos, Deus nos ama completamente. Embora sejamos imperfeitos, Ele nos ama perfeitamente. Embora nos sintamos perdidos e sem rumo, o amor de Deus nos envolve totalmente.
Ele nos ama porque está repleto de um amor infinito, santo, puro e indescritível. Somos importantes para Deus não por causa de nosso currículo profissional, mas por sermos Seus filhos. Ele ama todos nós, até mesmo aqueles que são imperfeitos, rejeitados, desastrados, sofridos ou angustiados. O amor de Deus é tão grande que Ele ama até os orgulhosos, egoístas, arrogantes e iníquos.
Isso significa que, seja qual for a nossa situação atual, há esperança para nós. Não importa qual seja nossa angústia, nosso sofrimento, nossos erros, nosso Pai Celestial é infinitamente compassivo e deseja que nos acheguemos a Ele, para que Ele possa achegar-Se a nós.

Como Podemos Aumentar Nosso Amor a Deus?

Como “Deus é amor”, quanto mais nos achegarmos a Ele, mais intenso se tornará o amor que sentimos. Mas, como existe um véu que separa esta mortalidade de nosso lar celeste, precisamos buscar no Espírito aquilo que é imperceptível aos olhos mortais.
Os céus, às vezes, podem parecer distantes, mas as escrituras dão-nos esperança: “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração”.
Contudo, buscar a Deus com todo o coração implica em muito mais do que simplesmente fazer uma oração ou proferir algumas palavras convidando Deus a estar presente em nossa vida. “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos.” Podemos fazer grande alarde do fato de conhecermos a Deus. Podemos proclamar publicamente que O amamos. No entanto, se não obedecermos a Ele, tudo será em vão, porque “Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade”.
Aumentamos nosso amor por nosso Pai Celestial e demonstramos esse amor colocando nossos pensamentos e ações em conformidade com a palavra de Deus. Seu puro amor sempre nos orienta e nos incentiva a tornar-nos mais puros e santos. Inspira-nos a andar em retidão — não por medo ou obrigação, mas pelo desejo sincero de tornar-nos mais semelhantes a Ele porque O amamos. Ao fazê-lo, vamos “nascer de novo (…), sendo limpos por sangue, sim, o sangue [do] Unigênito; para que [sejamos] santificados de todo pecado e [desfrutemos] as palavras da vida eterna neste mundo e a vida eterna no mundo vindouro, sim, glória imortal”.
Meus queridos irmãos e irmãs, não desanimem se, às vezes, tropeçarem. Não se sintam deprimidos nem percam as esperanças por não se sentirem dignos de ser discípulos de Cristo em todos os momentos. O primeiro passo para andar em retidão é simplesmente tentar. Precisamos tentar acreditar. Tentem aprender as coisas de Deus: leiam as escrituras, estudem as palavras de Seus profetas modernos e decidam escutar o Pai e fazer as coisas que Ele nos pede. Tentem e continuem tentando até que aquilo que parece difícil se torne possível — e aquilo que parece meramente possível se torne hábito, uma parte real de vocês. 
Pres. Dieter F. Uchtdorf 
Fonte: A Liahona Out2009
 

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